Portugal perde contra os Estados Unidos 17-21 no primeiro jogo da janela de Outono
Artigo escrito por: Nuno Madeira do Ó
O melhor: bom ambiente num estádio de Coimbra bem composto (com alguma surpresa visto que o jogo foi apenas anunciado há duas semanas). Alguns laivos do rugby que fez nascer adeptos um pouco por todo o mundo ainda que longe do nível que todos desejamos.
The best part: The atmosphere was excellent, with the stadium in Coimbra nearly full—a bit of a surprise, considering the match was announced just two weeks prior. Some flashes of the dynamic rugby style that has gathered fans worldwide were evident, though still short of the level Portugal hoped to reach.
O menos bom: o resultado não foi o desejado e Portugal acabou por perder por culpa própria de vido a alguns erros não forçados que custaram alguns ensaios. Também faltou criatividade para desmontar uma defesa americana muito sólida e difícil de transpor.
The not-so-good part: The result wasn’t what Portugal aimed for, as they lost primarily due to unforced errors that led to some tries by the U.S. Additionally, the team lacked the creativity needed to break through the American defense, which was solid and difficult to penetrate.
Melhor em Campo: Nicolàs Martins. O número sete português esteve de novo em todo o lado, tanto a defender como a atacar. Com uma fisicalidade enorme, foi um exemplo de luta e deixou tudo no relvado de Coimbra.
Player of the match: Nicolàs Martins. Portugal’s number seven was everywhere on the field, both in defense and attack. His physicality was immense, and he fought relentlessly, leaving it all on the Coimbra field.
Portugal recebeu os Estados Unidos da América no estádio Cidade de Coimbra naquele que foi o primeiro de dois testes na janela internacional de Outono. Relativamente ao último jogo dos Lobos (contra os Springboks), Simon Mannix fez várias alterações no XV titular: na primeira linha, dois pilares novos (David Costa e Cody Thomas) juntaram-se a Luka Begic, que alinharam em frente de uma segunda linha totalmente nova com António Rebello de Andrade e Steevy Cerqueira a serem chamados à titularidade. Na terceira linha, José Madeira continuou a seis, com Nicolàs Martins e João Granate a completarem o pack. Nos ¾, Hugo Aubry fez dupla com Hugo Camacho, com José Paiva dos Santos e Raffaele Storti também a serem chamados à titularidade.
Portugal hosted the United States at the Cidade de Coimbra stadium in the first of two tests during the Autumn international window. Compared to the Lobos’ previous match against the Springboks, Simon Mannix made several changes to the starting XV. Forwards included two new props, David Costa and Cody Thomas, who joined Luka Begic in the front row, with António Rebello de Andrade and Steevy Cerqueira in the second row. In the third row, José Madeira continued at six, with Nicolàs Martins and João Granate completing the pack. In the backs, Hugo Aubry paired with Hugo Camacho, with José Paiva dos Santos and Raffaele Storti also called to start.
A partida começou equilibrada, com Portugal a aproveitar o apoio dos milhares de adeptos que foram ver o jogo e tentar estabelecer o controlo das operações. O domínio inicial deu resultado e Hugo Aubry, através de uma penalidade aos 11 minutos, marcou os primeiros pontos da partida. A vantagem lusitana não durou muito tempo e seis minutos depois os Estados Unidos marcaram o primeiro ensaio da partida (3-7).
The game began evenly, with Portugal enjoying support from thousands of fans and seeking to control the pace. Their early momentum paid off, as Hugo Aubry scored the game’s first points with a penalty at the 11-minute mark. However, Portugal’s lead was short-lived, as the U.S. scored a try six minutes later (3-7).
Portugal não acusou o ensaio sofrido e marcou pouco tempo depois por Raffaele Storti, após uma jogada bem desenhada da ofensiva dos Lobos. No entanto, ficava a sensação de que Portugal podia estar com uma vantagem muito mais tranquila na partida. A equipa ganhava metros mas depois cometia invariavelmente um erro que deitava tudo a perder. A cinco minutos do intervalo, balde de água fria com os Estados Unidos a consguirem concentrar a linha nacional no centro do terreno, antes de abrirem o jogo muito bem e conseguirem marcar o seu segundo ensaio da partida.
10-14 ao intervalo e ideia de que Portugal iria resolver o jogo na segunda parte se conseguisse ter mais acerto quando tinha a oval em sua posse.
Portugal quickly responded with a try by Raffaele Storti, but despite the good start, it seemed Portugal could have built a more comfortable lead. While they gained ground, unforced errors repeatedly set them back. Just before halftime, the U.S. scored another try, benefiting from a concentrated Portuguese defense in the middle of the field and a well-executed pass out wide.
At halftime, the score was 10-14, with Portugal hoping to turn the game around if they could maintain possession and minimize errors.
No entanto, a segunda parte revelou ser mais do mesmo. Portugal atacava – por momentos com a velocidade o élan que gostamos de ver – mas não conseguia marcar. Um knock on aqui, outro acolá, um passe menos conseguido e todos os metros ganhos e esforço da equipa iam por água abaixo. Ainda assim, Potugal conseguiu marcar mais uma vez. Aos 62 minutos, José Lima descobriu um espaço na muralha americana e voou para o segundo ensaio dos Lobos. 17-14 no marcador e Portugal na frente. A equia portuguesa continuava a atacar mas os Estados Unidos defendiam muitíssimo bem, com uma linha muito coesa. Faltava alguma magia para conseguir desbloquear o jogo e deu-se vida ao antigo ditado: “quem não marca, sofre”. Aos 77 minutos, após várias fases de pick and go, ensaio da equipa visitante e 17-21 no marcador.
Unfortunately, the second half followed a similar pattern: Portugal’s attacking moments, while fast-paced, frequently ended with handling errors. Portugal did manage another try at 62 minutes when José Lima found a gap in the American defense, giving the Lobos a 17-14 lead. Portugal continued to attack, but the U.S. defense held firm, lacking the spark to open up a strong American defensive line. As the saying goes, “who doesn’t score, concedes,” and with only minutes remaining, the U.S. scored following a sequence of pick-and-go phases, setting the score to 17-21.
Até ao fim, os Lobos tentaram de tudo para voltar a marcar o ensaio que lhes iria garantir a vitória. Fase atrá de fase, duas vantagens ofensivas, alinhamentos e uma mão cheia de nada. As ondas do ataque lusitano batiam sempre numa intrasponível parede americana até que um ruck já exausto levou a uma penalidade ofensiva e ao fim da partida.
In the final moments, the Lobos tried everything to score a game-winning try, pushing through multiple phases and lineouts, but their efforts consistently met an impenetrable American wall. Finally, an exhausted ruck led to an offensive penalty, ending the game.
Os Lobos voltam à ação no próximo dia 16, no mítico Murrayfield, contra a seleção da Escócia.
The Lobos will return to action on November 16 at the iconic Murrayfield Stadium against Scotland.