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Brazil v Portugal
Test Match

Brasil Tour

Portugal perde (10-7) no primeiro jogo contra o Brasil.

Artigo escrito por: Mariana Honório

O melhor:Bom desempenho defensivo das Lobas que não deixaram as Yaras marcar durante bastante tempo (pensamos que nos primeiros 20 minutos da partida, Portugal mal saiu dos seus 22). Destaque também para a estreia de várias jogadoras luso-francesas na seleção nacional, seguindo a fórmula que foi aplicada (e com sucesso), pela equipa masculina.

O menos bom: Portugal pareceu nervoso a atacar e com pouco discernimento na altura de definir a manobra ofensiva, situação algo estranha para uma equipa que nos habituou a um exclente rugby ofensivo.

 Melhor em campo: Daniela Correia. Excelente trabalho defensivo, impedindo dois ensaios em quebras de linha das adversárias e pontuando, na conversão do único ensaio português.

No primeiro test match após vencer o Trophy da Rugby Europe, Portugal viajou até São Paulo para competir contra o Brasil numa série de dois jogos, contra uma equipa que inicia agora o seu percurso para a qualificação para o Mundial de Rugby. Com bastantes estreias nas convocadas,  este era um bom teste para as Lobas medirem o pulso à equipa e analisarem onde estão numa altura em que faltam pouco mais de dois meses para a estreia no Rugby Europe Championship.

As Yaras entraram raçudas e dominaram a colisão e o contacto durante os primeiros 20 minutos. O jogo estava bastante físico, o que forçou as Lobas a defender durante uma sequência bastante intensa. Com poucos erros de ambas as partes e Portugal a conseguir manter a disciplina ofensiva que as Yaras apenas conseguiram apenas 3 pontos nesse período de tempo, fruto de uma penalidade.

Com a bola na mão, Portugal conseguiu mostrar alguma criatividade e imprimir velocidade no jogo, combatendo contra uma linha defensiva que se mostrou também bastante competente. As Lobas conseguiam ocuparam os 22 da equipa adversária, forçando alguns erros por parte das Yaras. Numa dessas penalidades, Portugal marcou o primeiro ensaio da parte. 28 minutos jogados, Leonor Amaral aproveitou para jogar rápido na execução de uma penalidade após um excelente movimento do seu pack avançado e Inês Marques, num pick and go, marcou o primeiro ensaio do jogo. Conversão de Daniela Correia e 3-7 no marcador.

Os últimos minutos da primeira parte foram algo confusos, fruto do cansaçoque ambas as equipas sentiam, o que provocou bastantes erros de ambas as partes. A equipa brasileira jogava na metade portuguesa e acabaram por marcar um ensaio, já com o relógio no vermelho. Ao intervalo, o resultado era de 10-7 para a equipa da casa.

A segunda parte foi muito semelhante à primeira, com as Lobas a passarem grande parte do tempo a defender. Com menos pontos marcados e alguns erros de ambas equipas, Portugal resistiu às investidas ofensivas do Brasil, fazendo um bom trabalho de pressão defensiva e obrigando as Yaras a recuar para o seu meio campo. A equipa lusa rodou ainda  bastantes jogadoras, sem se notar diferença na qualidade do rugby em campo.

A seleção brasileira jogou os últimos 10 minutos do jogo com menos uma jogadora, vantagem que as Lobas conseguiram aproveitar para avançar novamente no terreno. Num jogo muito marcado por placagens altas, Inês Spínola ganhou bastantes metros para uma touche nos 5 metros brasileiros. No entanto, Portugal não conseguiu capitalizar nesse momento e a partida terminou com o resultado ao intervalo: 10-7.

Ficou a sensação que esta seleção brasileira está perfeitamente ao alcance das Lobas que têm que conseguir impor o seu estilo de jogo rápido para conseguirem uma vitória. Sábado joga-se a segunda partida desta série, pelas 18:30h.

Crédito: Luis Cabelo

 

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